Controladoria da Alece realiza primeira reunião de avaliação tática de 2024

Por Paulo Veras
22/05/2024 11:21

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Encontro tratou de indicadores táticos da Controladoria Encontro tratou de indicadores táticos da Controladoria - Foto: Máximo Moura

A Controladoria da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizou, nesta terça-feira (21/05), a primeira reunião de avaliação tática de 2024. O encontro ocorreu no Anexo II (Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes) e contou com a presença dos servidores do órgão. A avaliação tática é uma das etapas da metodologia de monitoramento e avaliação do programa Alece 2030 e acontece a cada quatro meses, após a reunião do Comitê de Gestão Estratégica (Coge).

De acordo com a controladora da Alece, Sílvia Correia, na reunião, foram avaliados os indicadores táticos da Controladoria, além dos projetos e ações estratégicas em andamento. No entender da gestora, a principal motivação da avaliação tática é fugir do monitoramento rotineiro dos projetos para conseguir fazer uma medição, por meio de indicadores, dos resultados. 

A Controladoria possui hoje dois projetos estratégicos, conforme a controladora. “Um deles é a adequação dos projetos da Assembleia à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o outro é a implantação do Modelo de Capacidade da Auditoria Interna (IA-CM)”, assevera.

Como é feito o trabalho com indicadores

No primeiro projeto, da LGPD, a Controladoria trabalha em três perspectivas: de processos, a técnica (relativa à Tecnologia da Informação) e a institucional, que versa sobre a sensibilização e adequação de cláusulas contratuais. “Temos um indicador que foi criado pelo Conselho Nacional de Controle Interno e que é aplicado para fazer essa medição. Vamos atualizar o indicador. Até o ano passado estávamos no nível básico, assim como a grande maioria das organizações, em virtude do desafio que foi criar uma metodologia de trabalho. Avançamos muito nesse quadrimestre, trabalhando em parceria com a Codins (Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional)”, explica Sílvia.

A controladora cita o trabalho na formatação e na adequação de processos levantando os riscos existentes e a criação de planos de ação para mitigar estes riscos. “No momento, estamos trabalhando no Memorial Pontes Neto e no escritório Frei Tito de Alencar. Isso é um desafio grande, porque a gente precisa consolidar essa metodologia pra avançar nos demais órgãos da Assembleia Legislativa”, reitera. 

Servidores da Alece durante a atividade, no Anexo II - Foto: Máximo Moura

Para a controladora, este é o caminho a ser seguido. “Já conseguimos fazer um inventário preliminar de dados pessoais para a Alece inteira. Levantamos os riscos de quatro processos, que são do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), do Departamento de Documentação e Informação (DDI), da Ouvidoria Parlamentar e do Departamento de Administração. Agora estamos em parceria com a Codins numa maturidade dessa metodologia implantada no Frei Tito de Alencar e no Memorial Pontes Neto”, explica Sílvia.

IA-CM

Em relação ao IA-CM, vários produtos estão em fase de construção para entrega ainda nessa gestão: referencial técnico ou estatuto da auditoria interna, dois manuais avaliação e um de consultoria, um plano de melhoria da qualidade da gestão e ainda o plano de negócios, informa a controladora. “É o Plano de negócios que vai dar todo o direcionamento da auditoria interna para os próximos anos”, reforça.

Estas ações desafiadoras, diz Sílvia, irão garantir que a Assembleia Legislativa esteja convergente com as práticas profissionais de auditoria interna que são vigentes hoje no mundo. “Desde que o Brasil resolveu implantar o modelo IA-CM, em parceria com o Banco Mundial, várias organizações aderiram e a Alece foi a primeira Assembleia Legislativa do País a aderir para trazer para o Poder as melhores práticas de auditoria interna”, acentua.

A controladora lembra que em 2023 a Alece foi avaliada, recebendo o Selo Ouro em Transparência. “A expectativa é de, para além de mantermos o Selo Ouro, que possamos obter o Selo Diamante. No dia 17 de maio, fizemos a atualização dessa avaliação e temos até o dia 12 de julho, que é um prazo recursal, para implantar alguns critérios que podem nos dar o Selo Diamante”, assevera.

Edição: Salomão de Castro

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